O Brasil se despediu das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 com derrota por 1 a 0 para a Bolívia em El Alto. O revés não apenas encerrou a participação da Seleção, como também selou a pior campanha brasileira no atual formato do torneio, implantado para o Mundial de 1998.
Pior desempenho em pontos e colocação
O Brasil terminou na 5ª posição, com apenas 28 pontos, marca inferior a todas as edições anteriores. Foram apenas oito vitórias, quatro empates e seis derrotas, resultando em um aproveitamento de 51,9%.
Até então, a pior campanha havia sido nas Eliminatórias para a Copa de 2002, quando a Seleção ficou em 3º lugar, somando 30 pontos. Curiosamente, aquela trajetória irregular acabou sendo seguida pelo último título mundial da Amarelinha, conquistado no Japão e na Coreia do Sul.
Histórico da Seleção nas Eliminatórias
Desde a adoção do formato atual, o Brasil só não disputou as Eliminatórias de 1998, por ser o então campeão, e de 2014, por ser o país-sede. Em todas as demais, terminou na liderança — exceto em 2002 (3º lugar) e agora em 2026 (5º lugar).
Confira o desempenho histórico:
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2002: 3º lugar – 30 pontos (9V, 3E, 6D)
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2006: 1º lugar – 34 pontos (9V, 7E, 2D)
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2010: 1º lugar – 34 pontos (9V, 7E, 2D)
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2018: 1º lugar – 41 pontos (12V, 5E, 1D)
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2022: 1º lugar – 45 pontos (14V, 3E, 0D)
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2026: 5º lugar – 28 pontos (8V, 4E, 6D)
Classificação só garantida por vaga extra
Apesar da campanha ruim, a Seleção assegurou a classificação direta para a Copa do Mundo de 2026 graças ao aumento de vagas destinado à América do Sul. Com o formato anterior, limitado a 32 seleções, o Brasil teria sido obrigado a disputar a repescagem.
Reflexo da instabilidade pós-2022
O desempenho fraco evidencia a desorganização da Seleção Brasileira desde a eliminação no Mundial do Catar. Ao longo das Eliminatórias, três treinadores comandaram a equipe:
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Fernando Diniz: 2 vitórias, 1 empate e 3 derrotas
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Dorival Júnior: 4 vitórias, 2 empates e 2 derrotas
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Carlo Ancelotti: 2 vitórias, 1 empate e 1 derrota
