O Campeonato Catarinense 2025 teve sua grande decisão na tarde deste sábado, e o Avaí levou a melhor sobre a Chapecoense, conquistando o título estadual após um empate dramático de 1 a 1, que somado ao empate por 2 a 2 no jogo de ida, garantiu a taça pelo critério da melhor campanha na fase inicial.
A Chapecoense, jogando em casa, começou a partida com muita pressão, buscando reverter o placar agregado. Mas, logo aos 3 minutos, o Avaí teve uma grande chance de abrir o placar. Alef Manga recebeu na entrada da área e finalizou, mas a bola bateu no pé de Léo Vieira e o perigo foi afastado pela defesa da Chape. Logo em seguida, aos 5 minutos, Dentinho finalizou com a perna esquerda, mas a bola desviou na defesa e saiu para escanteio. O Avaí mostrou superioridade no começo, incomodando bastante a defesa da Chapecoense, mas não conseguia converter as oportunidades em gols.
Aos 12 minutos, o Avaí teve mais uma chance clara, quando Cléber lançou Alef Manga, mas o camisa 11 não conseguiu dominar a bola e a jogada morreu antes de chegar ao gol de Léo Vieira. A Chapecoense tentava equilibrar as ações, mas o time da casa se mostrava mais perigoso e organizava as melhores jogadas.
Na segunda etapa, a partida ficou ainda mais emocionante. Aos 4 minutos, Bruno Matias fez o gol mais importante da final, ao abrir o placar para a Chapecoense. Após uma cobrança de falta, o volante pegou a sobra e acertou um chute potente de fora da área, sem chances para o goleiro César. A Chapecoense então assumia a vantagem no placar, mas o Avaí não se entregava e partia para o ataque em busca do empate.
Aos 8 minutos, o Avaí quase empatou! Após uma pressão na área adversária, Cléber soltou uma bomba com a perna direita, mas Léo Vieira fez uma defesa espetacular e impediu o gol. Aos 15 minutos, uma grande polêmica tomou conta do jogo. O Avaí pediu pênalti em Gaspar, alegando falta dentro da área. O lance foi checado pelo VAR, e a situação se complicou ainda mais com cartões vermelhos. Giovanni Augusto, da Chapecoense, levou o cartão vermelho após reclamações, e o treinador Jorge Jiménez também foi expulso do banco. O clima esquentava, mas o VAR foi decisivo para que o árbitro, Gustavo Ervino Bauermann, fosse até o monitor analisar o lance.
Após a revisão no VAR, o árbitro marcou a penalidade para o Avaí, que tinha a chance de empatar a decisão. Aos 27 minutos, Eduardo Brock foi para a cobrança e não desperdiçou. Com força e precisão, ele converteu o pênalti, igualando o placar em 1 a 1, levando o Leão da Ilha a se aproximar cada vez mais do título.
A Chapecoense, já com um homem a menos, tentava reagir. Aos 33 minutos, Mário Sérgio aproveitou uma falha da defesa avaiana e finalizou no cantinho, mas César fez uma defesa espetacular, garantindo o empate. A pressão aumentava à medida que o tempo passava, e o árbitro adicionou impressionantes 17 minutos de acréscimos.
No último minuto do jogo, aos 49, Eduardo Person tentou surpreender o goleiro César com um forte chute de fora da área, mas a bola passou por cima do gol, afastando ainda mais as chances da Chapecoense de virar a partida.
E aos 55, a última emoção: o Avaí marcou um gol com Hygor, mas o árbitro anulou o lance por impedimento do atacante, que estava realmente em posição irregular.
No fim das contas, o empate em 1 a 1 foi suficiente para o Avaí garantir o título do Campeonato Catarinense 2025.