O Bayern de Munique anunciou que a camisa número 5, usada pelo lendário Franz Beckenbauer, não será mais vestida por seus jogadores. A decisão é uma homenagem ao ex-zagueiro, que marcou época no clube durante os anos 1970 e faleceu no dia 7 de janeiro deste ano, aos 78 anos.
Tributo em Cerimônia Solene
Durante a assembleia geral anual do clube, que contou com a presença de Heidi, esposa de Beckenbauer, e do filho Joel, o presidente Herbert Hainer confirmou a aposentadoria da camisa 5. “Este ano, o Bayern perdeu a maior personalidade de sua história”, declarou Hainer. “Caro Franz, sentimos sua falta. Você deu ao Bayern o brilho que continua a impactar até hoje. O número cinco continua reservado para um legado único, porque nosso clube e sua história são impensáveis sem Franz.”
O gesto reforça a importância de Beckenbauer para a trajetória do Bayern de Munique, clube onde o craque venceu inúmeros títulos, incluindo três Champions League consecutivas entre 1974 e 1976, consolidando a equipe como uma potência europeia.
Histórico da Camisa 5 no Bayern
Após a aposentadoria de Beckenbauer, outros jogadores de destaque vestiram a camisa 5 no Bayern, como Klaus Augenthaler, Patrik Andersson e Mats Hummels. O último a usar o número foi o francês Benjamin Pavard, que deixou o clube rumo à Inter de Milão no meio deste ano. Agora, o número será um símbolo eterno do legado do “Kaiser”.
Beckenbauer e Seus Momentos Contra o Brasil
Beckenbauer não apenas brilhou nos clubes, mas também deixou sua marca em confrontos memoráveis contra a Seleção Brasileira. Um dos jogos mais icônicos aconteceu na Copa do Mundo de 1974, quando Alemanha Ocidental e Brasil protagonizaram um duelo de alto nível na segunda fase do torneio. O “Kaiser” foi um dos pilares da vitória alemã naquele Mundial, que terminou com o título para sua equipe.
Outro momento marcante ocorreu em amistosos disputados nas décadas de 1960 e 1970, onde Beckenbauer enfrentou lendas brasileiras como Pelé e Tostão.
Legado de Franz Beckenbauer
Beckenbauer não é apenas uma lenda do Bayern, mas também do futebol mundial. Considerado um dos maiores zagueiros da história, ele revolucionou a posição com sua habilidade em sair jogando e contribuir ofensivamente. Além de suas conquistas no Bayern, ele foi campeão da Copa do Mundo de 1974 como jogador e da Copa de 1990 como técnico, feitos que solidificaram seu status como uma figura única no esporte.