O tenista brasileiro João Fonseca, número 65 do ranking da ATP e atual número 1 do Brasil, reconheceu que o nervosismo tem atrapalhado seu desempenho nas últimas partidas. A declaração foi feita após sua terceira derrota na temporada na estreia do Masters 1000 de Roma, onde foi superado pelo húngaro Fábián Marozsán (61º) por 6-3 e 7-6 (4), em 1h27 de jogo.
Fonseca admite falhas no início e aponta nervosismo como principal adversário
“Não consegui jogar o meu melhor tênis. Não consegui entrar da forma que normalmente entro, jogando agressivo. Sabia que seria uma estreia difícil e não tenho jogado muito bem nos últimos jogos. O nervosismo tem batido”, declarou Fonseca à ESPN.
Aos 18 anos, Fonseca reconhece que o momento faz parte do processo de amadurecimento. Apesar de afirmar estar bem fisicamente e com bons treinos, o jovem ressaltou a importância de seguir trabalhando o aspecto mental, que considera sua principal arma dentro das quadras.
Parte mental como foco de evolução: “É minha melhor arma”
“Tenho feito bons treinos e me sentido bem dentro de quadra, mas ainda preciso melhorar minha parte mental. Esse nervosismo é normal da minha idade, ainda mais jogando em grandes estádios e com mais expectativa. A raça e a vontade nunca vão faltar. Só que, nessas últimas duas partidas, esse nervosismo tem me deixado na mão”, destacou.
Apesar da fase, João demonstra confiança em uma virada: “É seguir trabalhando, seguir sendo eu, seguir jogando feliz. É um momento em que estou hesitando um pouco de cabeça, mas vai passar, eu sei disso.”
Próximo desafio de João Fonseca pode ser Roland Garros
O próximo grande compromisso de João Fonseca no circuito é Roland Garros, com início marcado para 25 de maio. No entanto, o jovem pode disputar torneios preparatórios antes do Grand Slam, como os challengers de Bordeaux ou Turim, ou ainda receber um convite (wild card) para os ATPs de Hamburgo ou Genebra.
